domingo, 13 de maio de 2012
Eu sou a luz, sou escuridão, sou poder, sou fraqueza. Sou quente, sou
paixão, sou tristeza, sou frieza. Sou tudo, sou mundo, sou nada, sou
pensamento. Sou sonhadora, sou livre, sou escravidão, sou ilusão. Sou
letras, sou melodia, sou melancolia, sou nostalgia. Sou profeta, sou
corrupção, sou bem, sou mal. Sou dia, sou noite, sou sol, sou
estrela. Sou “dane-se”, sou importância, sou indiferença. Sou barulho,
sou silêncio, sou verão, sou inverno. Sou medo, sou alegria, sou
coragem, sou covardia. Sou salvação, sou pecado, sou perdição. Sou a
vida, sou morte, sou corpo, sou alma. Sou lucidez, sou loucura, sou
começo, sou fim. Prazer, sou a indecisão. Ou seria insegurança? Ou quem
sabe o desconhecido…
Gostaria de poder dizer que está tudo bem, que os
remédios estão funcionando, que a bebida me diverte, que o corte me
machuca, que a lágrima cura e que o sorriso é real. Gostaria muito de
poder dizer estas coisas verdadeiramente, mas elas permanecem presas na
minha garganta, arranhando, querendo sair, mas tudo o que sai é um grito silencioso
de socorro que ninguém ouve. Estou gritando a tanto tempo, tenho
derramado tantas lágrimas invisíveis e desistido tantas vezes. Tenho
cometido suicídio em minha mente de novo e de novo, tenho
matado pessoas em minhas ilusões, tenho feito tantas pessoas chorarem,
tenho preocupado tantos corações e vivido vidas que não são minhas.
Eu gostaria de poder chegar e gritar para todos quem eu realmente sou. Queria poder berrar que não estou bem, que posso não conseguir e que o fato de elas me cobrarem constantemente só me mata mais ainda. Queria deixar tudo escapar sem me preocupar com as consequências e com os corações que eu quebraria. Queria poder ser eu e completamente eu por um dia, queria sorrir quando quisesse sorrir, queria matar quando quisesse matar, queria chorar quando quisesse chorar e principalmente, queria viver quando quisesse viver.
São tantos gostaria que eu me perco no meio deles. Procuro me encontrar nos deveres e não nos prazeres. Me questiono constantemente como a maioria consegue simplesmente encontrar um equilíbrio quando eu me esforço para achar aonde pisar. Devo ser assim, devo agir assim, devo sentir assim. EU NÃO SOU ASSIM.
E o fato de eu não ser assim está me matando. Então, para todos vocês que se perguntam por que eu não sou mais a de antes, por que não sorrio tanto, porq ue tantos remédios e tantas explosões. Esta sou eu e ela esta me rasgando por dentro. Temo por mim e pelas pessoas que amo que se um dia ela sair ela mate a todos nós, mas sei que se não a deixar sair, eu estarei condenada.
Eu gostaria de poder chegar e gritar para todos quem eu realmente sou. Queria poder berrar que não estou bem, que posso não conseguir e que o fato de elas me cobrarem constantemente só me mata mais ainda. Queria deixar tudo escapar sem me preocupar com as consequências e com os corações que eu quebraria. Queria poder ser eu e completamente eu por um dia, queria sorrir quando quisesse sorrir, queria matar quando quisesse matar, queria chorar quando quisesse chorar e principalmente, queria viver quando quisesse viver.
São tantos gostaria que eu me perco no meio deles. Procuro me encontrar nos deveres e não nos prazeres. Me questiono constantemente como a maioria consegue simplesmente encontrar um equilíbrio quando eu me esforço para achar aonde pisar. Devo ser assim, devo agir assim, devo sentir assim. EU NÃO SOU ASSIM.
E o fato de eu não ser assim está me matando. Então, para todos vocês que se perguntam por que eu não sou mais a de antes, por que não sorrio tanto, porq ue tantos remédios e tantas explosões. Esta sou eu e ela esta me rasgando por dentro. Temo por mim e pelas pessoas que amo que se um dia ela sair ela mate a todos nós, mas sei que se não a deixar sair, eu estarei condenada.
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